sexta-feira, 25 de maio de 2007

Porque Papai pode e Mamãe não?

Homossexualidade Feminina

Conforme pesquisas e artigo produzido pela Dra. Sylvia F. Marzano, Médica urologista e terapeuta sexual da PUC-SP, existem várias teorias do porque uma pessoa é homossexual. Seja por influência ambiental, genética ou de formação psicológica; uma coisa é certa, ninguém opta por ser homossexual. Esse tipo de relação, de comportamento, é visto como uma orientação do desejo. Mas, conforme afirma Dra. Sylvia, esse conceito é recente, visto que somente em 1993, a Organização Mundial da Saúde deixou de considerar a homossexualidade como doença, passando a ser uma condição da personalidade humana. E só em 1999 o Conselho Federal de Psicologia passou a condenar as promessas, muito comuns entre alguns médicos menos profissionais, de que irão “curar ” o homossexualismo.
A pesquisadora afirma que a aceitação de cassais homossexuais masculinos sempre foi maior que a de casais homossexuais femininos, conforme comprovado pela divulgação e modo de tocar no assunto feito pela mídia em geral. Quando o assunto trata de homossexualismo feminino sempre haverá alguém para solicitar que este tema tabu não seja inserido na discussão.
Longe de querer polemizar sobre a definição da homossexualidade feminina, a médica, especialista em terapia sexual, diz que pelo fato de que “ até hoje não surgiu nenhuma teoria que trate exclusivamente do lesbianismo. As mulheres homossexuais têm sido tratadas pelos pesquisadores como as mulheres são geralmente tratadas, como segundo sexo”
( citação de Charlotte Wolff )
O tema Homossexualismo Feminino vem sendo apresentado na mídia no sentido de que seja discutido o projeto de Lei que regulamenta a união homossexual. Afirma em seu artigo a Dra. Sylvia, que é imprescindível dar cidadania ao homossexual, citando que em alguns países da Europa já existem legislações que normatizam as relações homossexuais, prevendo, na Holanda por exemplo, até a adoção de crianças por casais homossexuais.
O assunto é delicado, amplo e necessita de discussões profissionais nos níveis legislativo, executivo e principalmente por parte do maior interessado no tema: a sociedade.
* Dra. Sylvia Faria Marzano é médica urologista e terapeuta sexual formada pela PUC-SP em 1978 com especialização no Children´s Hospital Boston—MA, USA

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