domingo, 29 de abril de 2007

VIDA DE MOTOBOY

Todo dia apressado
O motoboy sai de casa
Grande decepção é
Quando ele se atrasa
É uma rotina de aventura
Às vezes boa, outras dura
Quem dera moto tivesse asa

Assim seria melhor
Diminuiria o medo
Faria muito mais entregas
E não morreria tão cedo
Mas, nem tudo é tão triste
E o motoboy ainda insiste
Que a moto é seu melhor brinquedo

O motoboy faz loucuras
Se arrisca em espaços impossíveis
Ou ele não vê os carros
Ou os carros que são invisíveis
Ainda bem que alguns têm sorte
Os que não têm, só resta a morte
Todas as viagens são imprevísiveis

Esses são os motoboys
Odiados por alguns motoristas
Eles chegam quase sempre na hora
Nem que precisem aumentar as pistas
Passam por cima, no meio ou no lado
Talvez façam mesmo, tudo errado
Mas no asfalto são verdadeiros artistas

Marcus Salinas

sexta-feira, 27 de abril de 2007

A cidadania como fundamento midiático urgente na era da Informação

Sempre que se fala em cidadania, a lembrança romana, onde os direitos e deveres de uma pessoa nascida homem e livre eram plenamente alentados. Nem mulheres, nem escravos ou estrangeiros entravam neste grupo. Mas o fato de pessoas, que não necessariamente por apadrinhamento ou outro motivo que não o nascimento nestas condições, poderiam exercer o seu direito de manifestar-se contra o que porventura fosse injusto ou parcial era e é ainda nos dias de hoje, o motor de transformações numa sociedade organizada.
Pelo legado greco-romano que recebemos, às vezes só tomamos conhecimento desta “primogenitura” da cidadania. Mas, a título de conhecimento, é sempre bom mencionar que na Índia e na China antiga, encontramos expressões peculiares deste mesmo conceito humanista, geralmente imiscuídos ao caráter religioso ou mesmo filosófico. Mesmo depois do início da era cristã, quando o Islam nasce, a cidadania é abordada pelo estado teocrático da Umma Muslim, onde todos são iguais e têm direito ao voto, embora o direito ao sufrágio universal seja válido somente entre os mulçumanos, os povos englobados por suas seguidas dominações tomam parte da cidadania na Umma.
É usual, remeter-se imediatamente aos direitos universais dos homens, já de nossa época contemporânea, que nos põe mais uma vez em contato com este conceito subjetivo, e pela primeira vez oficialmente, temos a pretensão de estabelecer como independente de quaisquer fatores inibitórios tais direitos e igualdade.
A idéia de mídia, definitivamente mais recente que a cidadania, apresenta pré-conceitos populares, que devem ser estudados e esclarecidos enquanto comunicólogos socialmente responsáveis. Quais os seus deveres e seus favorecimentos, quais os efeitos sobre a sociedade, o indivíduo e o pensamento são temas que devem nos permear.
O encontro da mídia com a cidadania deve ser contínuo e reforçado, repensado e acrescentado, visto que as sociedades e as pessoas são dinâmicas e, especialmente em nossos dias, temos uma aceleração dos processos, das informações, e da formação do indivíduo. Do papel influenciador e por vezes delimitador da mídia, não temos dúvida, e por isto a razão de tanta parcimônia e discussão. Trazer ao cerne a cidadania não é apenas um ato reflexivo, mas mesmo compulsório, se quisermos que a comunicação tome forma literal e pró-ativa.
Olhar para as diferenças gritantes na sociedade, nem sendo necessário cair nos exemplos de lugar-comum é perceber que o papel do mediador é muito mais amplo e necessário do que os interesses de venda e lucro possam ditar. O que poderia ser mais paradoxal do que uma emissora possuidora dos mais altos meios tecnológicos e da mais glamourosa folha de pagamento, se os seus telespectadores mal sabem assinar o próprio nome? É lamentável não ser mera imaginação. O ambiente excludente, por motivos tantos que não nos cabe numerar, não nos desobriga de uma atitude mais penetrante e rápida.
Assim como as informações não nos dão descanso um só segundo, também a reflexão e a ação sobre a cidadania, deveria nos importunar incessantemente.

texto originalmente apresentado para a disciplina de Mídia e Cidadania - Prof. Gilberto
Ao som de Climbing the Walls - Radiohead

Cordel do Fogo Encantado

Nascido de um espetáculo teatral de mesmo nome, o grupo Cordel do Fogo Encantado, tornou-se conhecido fora de Recife em 2001. Eu tive o prazer e a honra de assistir a um show do Cordel, logo no início desse processo de divulgação. O show, contou com a abertura do percussionista Naná Vasconcelos, um dos maiores músicos do nosso país. Como tantos outros músicos, conhecidos mais na Europa do que em nossa querida pátria tupiniquim (no melhor dos sentidos, por favor), Naná foi também, o produtor do primeiro CD dos meninos de Arco Verde, e uma espécie de padrinho do grupo.

O show foi uma revelação para mim. Estavam ali, cinco jovens, mais ou menos da minha idade, mostrando um trabalho regional e ao mesmo tempo universal, misturando poesias de sua terra do século passado, com a atualidade dos versos inteligentes do vocalista Lirinha. Às batidas dos tambores com forte influência africana, de Nego Henrique e Rafa Almeida, e à bateria rock´n roll de Emerson Callado se misturam a melodia do violão de Clayton Barros e a poderosa presença cênica de José Paes de Lira (que já foi comparado a Jim Morrison).

Cordel do Fogo Encantado é arte genuinamente brasileira. Não é mais um enlatado que somos obrigados a engolir. É a melodia carregada de sotaque do sertão, às vezes forte (“Pedra e Bala”), às vezes extremamente delicada (“Os Òin do Meu Amor” e “Preta”).É a prova do potencial artístico de um povo que, mesmo esquecido, teima em não aceitar a derrota árida que o sertão impõe. É a arte legítima, original e orgulhosa de suas raízes.

O Cordel contagia alguns e assusta outros. Para os “contaminados” uma certeza: precisamos olhar com mais atenção os interiores, os sertões e as florestas do Brasil. Ainda existe muito tesouro ali que nenhum colonizador é capaz de roubar.

Carolina Borges

Ah! Dia 11 de maio eles estarão em Brasília:
Centro Comunitário da UNB - Infos: (61) 8151.6127/8424.1466

www.cordeldofogoencantado.com.br

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Independência ou sorte

Conheça o caminho percorrido pelas bandas independentes rumo ao tão sonhado sucesso

Tornar-se um músico famoso já foi, provavelmente, o sonho de grande parte da população, principalmente dos jovens. Que adolescente nunca se imaginou como uma grande estrela do rock? Mas quem decide tirar seus sonhos do plano das idéias e fazê-los tornassem realidade, depara-se com um grande e burocrático caminho pela frente. São as dificuldades de um mercado fonográfico tomado pelas grandes gravadoras.
Os "majores" – como são chamadas as grandes gravadoras dentro do meio musical – dominam a imprensa fonográfica. Emissoras de rádio, canais de TV, revistas especializadas, jornais, enfim, praticamente todas as formas de divulgação cultural destinam-se a promover apenas as bandas que têm por trás o apoio de uma poderosa gravadora. Sendo assim, uma banda iniciante precisa: ou de muita sorte – para ser "descoberta" por um poderoso empresário e gravar seu CD em uma grande gravadora – ou de muito esforço para percorrer um grande e difícil caminho em busca de sucesso e reconhecimento.

Formação de uma banda

Formar uma banda não é tão fácil quanto parece. Em primeiro lugar, é preciso encontrar pessoas que queiram fazer o mesmo tipo de trabalho, tocar o mesmo estilo musical e que tenham, aproximadamente, as mesmas idéias. Em segundo lugar, essas pessoas precisam tocar bem seus instrumentos – ou cantar bem, no caso de um vocalista – o que envolve muito estudo.
Formada a banda, escolhe-se o repertório. Escolhido o repertório, são horas e horas de ensaio até que, finalmente, o grupo sente-se pronto para tocar. Então, começa a saga em busca de locais para shows. Bares, boates, festivais independentes, casas de amigos, festas particulares, quermesses da paróquia vizinha, vale tudo para tornar o som da banda mais conhecido. A banda, é claro, faz propaganda dos eventos dos quais participa, distribuindo panfletos, avisando amigos, usando a internet e etc. A banda independente é, na maior parte das vezes, a sua própria assessora de imprensa.
Depois de torna-se mais conhecida e adquirir um pouco mais de experiência, a banda, quase sempre, anseia por gravar um CD demo – o CD de demonstração é o material usado para a divulgação dos artistas junto a produtores musicais, mídia, donos de casas de shows, selos e gravadoras e etc. Nessa etapa, a banda precisa procurar e pagar um estúdio, escolher o repertório, ensaiar exaustivamente e, finalmente, gravar o tão sonhado demo.
Gravado o demo, é necessária uma divulgação forte. Fazer um site, disponibilizar as músicas na internet, enviar o material para sites especializados, gravadoras e selos. Incluir as datas de eventos nos quais a banda irá participar em sites, jornais e revistas especializadas também é uma boa. E além de participar, a banda precisa, novamente, fazer a propaganda desses eventos com cartazes e panfletos, sem esquecer, é claro, da tradicional propaganda boca a boca.
Depois de toda essa saga, o negócio é a banda participar de festivais e concursos, fazer muitos shows, ser cada vez mais conhecida e torcer para que seja descoberta por um grande empresário do ramo.
Achou difícil? Viver de música pode ser bom, mas é coisa para gente grande, não é um sonho fácil de ser realizado. A não ser, é claro, que você tenha realmente muita, mas muita sorte...

Leila Saads

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Um "FREE" para a "LIBERDADE

Por Vinícius Borba



Terça-feira, 27 de março de 2007

1:00 h( uma hora da matina)

A noite me reanima. Sempre preferi ler à noite, estudar, fazer atividades físicas, fazer amor( Se bem que... Deixa pra lá!) e coisitas mais. Como à noite todo gato é pardo, e como bom gato pardo, leonino safo, desde os doze que a rua não me faz mistério e a única coisa da qual eu jamais fui liberto nesta vida errante foi o medo.

Ah, o medo.. Instrumento de auto defesa mais útil na vida do ser humano. Até os dezessete anos, sofri de uma tensão muscular intensa em função do medo de me expor a criminalidade e o uso de drogas. Não me envergonho de meu passado, mas a partir dos 17, conheci minha prática de fé. Um ano após, me converti e desde então tudo às pampas.

Esta prática de fé consiste da recitação de um mantra. Mantra é,resumindo, uma frase ou expressão que tem sua conformação sonora capaz de mexer energias em nosso meio ambiente, seja no nosso interior(principalmente), seja no osso meio externo, até por extensão de nossa mudança. Mas praticamos o bem como postura de AÇÃO no dia-a-dia e este é o nosso princípio maior, o altruísmo.

Venho da rodoviária, na última Van, expresso da meia-noite...
Se tivesse tomado a saideira com os colegas da faculdade--Tiago e Pedro-- só iria para casa as duas da madrugada, no bom e velho "jeremias" , o tal ônibus corujão. A vida de sardinha nas lotações é um caos, entra esmagado,sai espremido. È o sistema ininteligível de transporte coletivo do DF,sistema safado, em que o lucro é o que manda, e o principal --o consumidor--é o boneco que paga o preço do luxo dos monopolistas, estilo Amaral e Canhedão...Mas vá lá, eu só queria chegar em casa.

Vinham na lotação dois amigos dialogando comigo durante a viagem da Rodô à São Sebastião. E eu entretido na conversa-- eu que nem falo muito-- perdi minha parada. Eu moro no alto do Morro Azul, e devia descer na primeira parada da vila. Tive de descer na segunda. Quase dois Km lá de casa. Tá de boa, a noite fresca, eram apenas uma da manhã. Eu já subira o morro algumas milhares de vezes a pé e, fora minhas dores musculares, nada me abalaria. Nem mesmo minhas dores, talvez, no máximo, aquela última cerveja que pesou mais. Sossegado.

A vista de cima do Morro Azul em São Sebascity é cabulosa. Para quem chega, do lado esquerdo a espetacular e iluminada(à noite) Vila, com seus 90.000 habitantes. À direita, o retrato maior da exclusão social, a "escola superior do crime", onde o reitores não duram muito e os acadêmicos estão descontentes, visto que aquela era sua última opção no vestibular no qual nunca se inscreveram. Lá há cotas para brancos... Ironias à parte, falo da Papuda. Convivemos em São Sebastião com o presídio de Brasília. E sempre que alguém chega em minha casa, que tem uma vista panorâmica linda, me pergunta, ao ver o prédio de muros altos: De que se trata? E aponta. Respondo o que é, e alguns demonstram espanto. Sempre brinquei: --De vez em quando passa um aqui em casa correndo, pede uma água e pula na doida cerrado a fora.Brinco. E as pessoas ainda retrucam inseguras: --Sério? Mostro então
que meu pai era "gepeto" e solto uma boa gargalhada. A comédia vive da ridicularização e exagero do trágico. Mas eu brinco por quê vivo esta realidade a tempos, e trabalho muito no social para transformá-la.

Mas ontem, durante minha caminhada de subida, curtindo a vista, vim recitando meu mantra, para reunir força vital e superar minha maldade, desatento, olhando para o chão enquanto recito, até para contar melhor a respiração e ordená-la, levanto a cabeça, quase que por instinto, e a menos de três metros está um rapaz todo de branco. Tomo logo um susto descomunal, mas, habituado a vida de rua, continuo a recitação do mantra e ao me aproximar do rapaz, este sem camisa, com a mesma pendurada no ombro, calça branca e chinelos, paro de orar e dou boa noite. Ele logo responde:
--E aí, doido.Tá falando sozinho?
Me ouviu falando chinês misturado com sânscrito em voz alta. Qualquer um fica meio assim. Termino de passar por ele, minha adrenalina está a toda. Paro para não mostrar receio. Respondo:
-- Não, falando só não, estou rezando!
E ele:
--Pode crer. Aí "mulequin", tem um cigarro aí?

Penso comigo e analiso. Moro em uma chácara, e para eu comprar cigarro tenho de andar uns 3 Km. É o meu último dos "moicanos", comprei picado lá na Rodô, para depois da janta, o digestivo...Minha decisão é difícil, mas ele solta outro argumento:
--Tô de saidão da Papuda! Se não constar o cigarro, não dá nada...

Eu sei que, quando são liberados da Papuda, são soltos à meia-noite, e aquele mano vinha numa alegria enorme. Repensei, enquanto ele já se punha a caminhar novamente.
--Aí chegado, tem o último aqui.

Os olhos dele brilharam. Não era mais um cigarro, não. Cigarro também se fuma dentro da "jaula", mas aquele, aquele era o primeiro que ele arrumava em liberdade. Me alegrei por maracar aquela preza. Falei pra ele:
-- Oh "Fí", sua família ta te esperando, eles todos te esperam. Talvez tu vá ouvir uns sapos. Mas não pare não, adianta um trabalho, e não esquece...ESTUDA!

Me cumprimentou com mão firme, me olhou nos olhos, e eu nos dele, seguimos nossos caminhos.

Não sei quanto tempo ele passou preso. Não sei em que pé ele vai encontrar a guerra de gangues na favela ou se tem algum programa de reinclusão social a espera dele, mas eu, como agente comunitário, nunca vi. Não, nunca.

Subi refletindo para casa. Agora rezava com um ânimo ainda maior. Não há oração sem resposta, como demonstra a filosofia que pratico. Naquelas pequenas palavras trocadas com o rapaz, me senti na responsabilidade de não deixar com que ser humano nenhum mais se rebaixe. Mas naquela hora...só queria chegar em casa. São uma e meia da matina.

terça-feira, 17 de abril de 2007

Melhor resposta - Escolhida por votação (BBB)

"29 milhões de ligações do povo brasileiro votando em algum candidato para ser eliminado do Big Brother.
Vamos colocar o preço da ligação do 0300 a R$ 0,30. Então, teremos R$ 8.700.000,00. Isso mesmo! Oito milhões e setecentos mil reais, que o povo brasileiro gastou (e gasta), em cada paredão!
Suponhamos que a Rede Globo tenha feito um contrato "fifty to fifty" com a operadora do 0300, ou seja, ela embolsou R$ 4.350.000,00 em apenas um paredão.
Mas todos sabemos que nem todos os paredões são tão disputados assim e vamos colocar uma média de 10 milhões de ligações por paredão (10.000.000 x R$ 0,30 = R$ 3.000.000,00 três milhões de Reais). Como são três meses com um paredão por semana, 4 por mês, teríamos então 12 (doze) paredões (12 x R$ 3.000.000,00 = R$ 36.000.000,00 trinta e seis milhões de Reais) apenas com as ligações para o programa.
Alguém poderia ficar indignado com a Rede Globo e a operadora de telefonia ao saber que as classes menos letradas e abastadas da sociedade, que ganham mal e trabalham o ano inteiro, ajudam a pagar o prêmio do vencedor e, claro, as contas dessas empresas.
Mas o "x" da questão, caro(a) leitor(a), não é esse. É saber que paga-se para obter um entretenimento vazio, que em nada colabora para a formação e o conhecimento de quem dela desfruta; mostra só a ignorância da população, além da falta de cultura e até vocabulário básico dos participantes e, consequentemente, daqueles que só bebem nessa fonte.
Certa está a Rede Globo. O programa BBB dura cerca de três meses. Ou seja, o sábio público tem ainda várias chances de gastar quanto dinheiro quiser com as votações.
Aliás, algo muito natural, para quem gasta mais de oito milhões numa só noite! Coisa de país rico como o nosso, claro!
Nem a Unicef, quando faz o programa Criança Esperança, com um forte cunho social, arrecada tanto dinheiro.
Vai ver, deveriam bolar um "BBB Unicef". Mas, tenho dúvidas se daria audiência. Prova disso, é que na Inglaterra, pensou-se em fazer um Big Brother só com gente inteligente. O projeto morreu na fase inicial, de testes de audiência. A razão? O nível das conversas diárias foi considerado muito alto, ou seja, o público não se interessaria.
Programas como BBB existem no mundo inteiro, mas explodiram em terras tupiniquins. Um país onde o cidadão vota para eliminar um bobão (ou uma bobona) qualquer, mas não lembra em quem votou na última eleição.
Que vota numa legenda política sem jamais ter lido o programa do partido, mas que gasta seu escasso salário num programa que acredita de extrema utilidade para o seu desenvolvimento pessoal e, que não perde um capítulo sequer do BBB para estar bem informado na hora de PAGAR pelo seu voto.

Não é maldade, nem desabafo, é constatação!!"


Gabriela Delgado (texto do blog de Léo_hortojb)

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Não é verdade que você vai perder, é?

FESTIVAL DE CINEMA "É TUDO VERDADE"
Brasília
Centro Cultural Banco do Brasil BrasíliaSCES, Trecho 02, lote 22 - Telefone: (61) 3310-7087 - 74 lugares

03/04 terça-feira
18hs
Adeus, América / Sergio Oksman / 80min
20hs
Santiago / João Moreira Salles / 79min

04/04 quarta-feira
18hs
Aruanda / Linduarte Noronha / 21 minO Cajueiro Nordestino / Linduarte Noronha / 22minOs Romeiros da Guia / João Ramiro Mello, Vladimir Carvalho / 15minA Cabra na Região Semi-Árida: Capra Hircus / Rucker Vieira / 19min
20hs
Aruanda / Linduarte Noronha / 21 minAruanda Visto por Linduarte Noronha / Geraldo Sarno / 26minSessão seguida de debate

05/04 quinta-feira
18hs
Catadores de Papel / Ernesto Livon-Grosman / 61min
20hs
11 de Setembro: A Verdade Urge / Ray Nowosielski / 85min

07/04 sábado
18hs
A Fábrica / Krzysztof Kieslowski / 17minRefrão / Krzysztof Kieslowski / 10minPedreiro / Krzysztof Kieslowski / 16minRaio X / Krzysztof Kieslowski / 13min
20hs
Hospital / Krzysztof Kieslowski / 20minO Ponto de Vista da Noite de um Guarda Noturno / Krzysztof Kieslowski / 16minSete Mulheres de Idades Distintas / Krzysztof Kieslowski / 16minEstação / Krzysztof Kieslowski / 12minCabeças Falantes / Krzysztof Kieslowski / 14min

08/04 domingo
17hs
Primeiro Amor / Krzysztof Kieslowski / 52minCurriculum Vitae / Krzysztof Kieslowski / 45minClaquete / Krzysztof Kieslowski / 5min
19hs
Krzysztof Kieslowski: Eu estou mais ou menos... / Krzysztof Wierzbicki / 56minMeu Kieslowski / Irina Volkova / 21min

10/04 terça-feira
18hs
Stone Time Touch / Garine Torossian / 70min
20hs
O Homem da Árvore / Paula Mercedes / 19minCaroneiros / Martina Rupp / 52min

11/04 quarta-feira
18hs
A Filha do General / María Elena Wood / 59min
20hs
Iraque em Fragmentos / James Longley / 94min

12/04 quinta-feira
18hs
Você vai Atuar esta Noite? / Torben Skjødt Jensen, Ulf Peter Hallberg / 73min
20hs
Handerson e as Horas / Kiko Goifman / 52min

13/04 sexta-feira
18hs
Tintin e Eu / Anders Høgsbro Østergaard / 74min
20hs
Três Camaradas / Masja Novikova / 99min

14/04 sábado
18hs
Diários de Beirute: Verdades, Mentiras e Vídeos / Mai Masri / 80min
20hs
Fantasmas de Abu Ghraib / Rory Kennedy / 78min

15/04 domingo
17hs
O Mosteiro / Pernille Rose Grønkjær / 84min
19hs
Vencedor Brasileiro Competição de CurtasVencedor Brasileiro Competição de Longas/Médias

terça-feira, 3 de abril de 2007

Você pode agir global!

Não sei a quantas anda a sua militância.
Mas se você é como eu que morre de vontade de revolucionar o mundo, mas tudo hoje em dia exige muito tempo, e você quase não tem nem 20 minutos pra tomar café, então aqui vai a dica:

Avaaz.org

É uma ONG que colhe assinaturas em todo o mundo, on line mesmo, e faz manifestações pacíficas sobre variados temas, que nos dizem respeito em quanto seres de uma mesma raça, que é a humana, diga-se.

Atualmente estão no home do site, abaixo-assinados contra a continuação da Guerra do Iraque, em prol das discussões pela paz na Palestina, contra os abusos do ditador do Zimbábue e pela conscientização climática no G8.

Pra assinar é super rápido, e você ainda pode indicar amigos, afinal eles têm metas de quantidade de assinaturas para cada evento.

Vale a pena dar uma conferida!

Drops

"A bunda da piada é feia!"
Marisa Orth
Interessante! Deve ser mesmo!
***
"A fé é linda mas não tem graça! Quando você diz 'fudeu' é que começa a fazer piada."
idem
Deve ser mesmo, mesmo!
:O
Mombojando:
"Tô te explicando pra te confundir
Tô te confundindo pra esclarescer
Que estou ilumindo pra poder enxergar
E estou ficando cego pra poder guiar"